As condições climáticas registradas nos últimos dias no Rio Grande do Sul estão favorecendo a evolução da lavoura de soja. Emater garante um ano de suficiência climática
As condições climáticas registradas nos últimos dias no Rio Grande do Sul estão favorecendo a evolução da lavoura de soja, permitindo um bom desenvolvimento, sanidade e potencial produtivo. É o que aponta o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar divulgado nesta quinta-feira (08/01). A cultura encontra-se em final de plantio no Estado, restando apenas algumas áreas na região Central e áreas que poderão ser semeadas como uma segunda safra no pós-colheita da primeira semeadura e no pós-fumo.
Em algumas regiões onde as precipitações foram maiores, de acordo com a Emater/RS-Ascar, os agricultores estão aguardando a melhora das condições de solo para entrar na lavoura e fazer os tratamentos sanitários, visando proteger a soja das pragas e doenças e, em especial, realizar o monitoramento da ferrugem asiática.
Diferente da situação registrada na soja, o clima tem prejudicado o manejo da cultura do arroz. As fortes chuvas causaram o rompimento de curvas de nível, aumentando o trabalho com a manutenção deste tipo de estrutura. Em outras áreas, de terras mais baixas, as lavouras e bombas de irrigação ficaram submersas, dificultando o manejo da água. Mesmo assim, de maneira geral, a cultura possui, até o momento, uma boa condição de produção, e as barragens estão com plena capacidade de reserva.
Segundo a Emater/RS-Ascar, o arroz tem 100% da lavoura implantada. Os técnicos da Instituição informam que a cultura vem se mantendo em estágio vegetativo pleno e nas primeiras áreas semeadas já ocorre a emissão da panícula. Os orizicultores continuam realizando tratos culturais com adubação nitrogenada de cobertura e controle de plantas invasoras.
Na região Centro Sul, de acordo com o informativo da Emater/RS-Ascar, o preço médio da melancia continua apresentando forte queda devido à grande oferta do produto. O produtor está recebendo em torno de R$ 0,30 pelo quilo da fruta, um valor bem inferior aos R$ 0,70/kg de melancia do início do mês. O preço ainda tende a cair nas próximas semanas. Quem colheu até esse momento, obteve algum lucro, pois o preço, a partir de agora, deverá pagar somente os custos da produção e talvez nem isso.
A comercialização da melancia concentra-se principalmente na Ceasa/Porto Alegre, às margens de rodovias e diretamente na lavoura. Grande parte do produto tem como destino final a região litorânea do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
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