As lavouras de soja na região sofreram um pouco com a falta de chuva na reta final do mês de janeiro de 2014. É o que garante o engenheiro agrônomo da Cotrifred, Carlos Ramiro Joaquim. Segundo ele, a baixa precipitação do mês poderá ser resolvido em fevereiro, já que há previsão de chuva mais intensa neste segundo mês do ano, favorecendo a colheita em março. “Janeiro começou com índice de chuva excelente para o cultivo de soja, porém na segunda quinzena as precipitações foram diminuindo, chegando a preocupar alguns produtores rurais. O fator positivo é que a situação não foi generalizada”, destaca Joaquim.

A intensidade de chuva prevista para fevereiro é benéfica e muito positiva para os produtores rurais, pois não traz nenhum prejuízo para as lavouras de soja e sim um alívio ajudando no desenvolvimento da cultura, pois   temos lavouras em três fases distintas: enchimento de grãos, floração e algumas variedades implantadas mais tarde em estágio vegetativo.

A baixa umidade traz um calor acima da média, e isso não é um bom sinal para a soja, pois a umidade relativa ideal seria acima de 60%, com  temperatura média entre 25º - 30º graus, mas não é isso que vem ocorrendo, já que as médias batem em torno de 39º graus centigrados em todo o estado.

As soluções para burlar toda essa temperatura anormal é um sistema integrado de irrigação, algo que para a grande maioria dos nossos assistidos ainda não é permitido devido ao alto custo da implantação deste sistema tradicional de molhamento.

Na área de abrangência da cooperativa, 70% das lavouras de soja encontram-se em fase de enchimento de grãos, 20% estão florescendo e os outros 10% estão em fase vegetativa por conta da plantação mais tardia.

Todas as informações recolhidas até o momento apontam para uma boa safra neste ano de 2014. Se as expectativas com relação ao clima, ao controle de pragas e doenças forem feitas de maneira equilibrada e preventiva, poderemos a partir da segunda quinzena de março ter uma supersafra de grãos de soja. “Estamos preparados para receber essa safra de grãos em nosso cooperativa”, garante o agrônomo.