Aguardando a licença de operação para dar início às obras de construção de uma indústria de beneficiamento de leite, a COTRIFRED se prepara para avançar em mais um projeto que vai trazer renda e empregos para a região. O empreendimento vai ser instalado na Linha Manfio, em Frederico Westphalen, no local onde hoje funciona o abatedouro da cooperativa, que será transferido.

Em uma propriedade de 12 hectares, a fábrica terá 1.012 m² de área construída, e capacidade operacional total de receber 100 mil litros de leite/dia, industrializando 50 mil litros de leite/dia. “Atualmente, temos 1.212 associados que trabalham com a atividade, e só conseguimos atender 356. É um projeto que vem contemplar os demais municípios que atuam nessa área de abrangência da cooperativa, em um sistema de convênio. O valor adicionado volta para a cidade de origem de onde vem a matéria-prima”, explica o presidente da COTRIFRED, Elio Luiz Duarte Pacheco.

O investimento será de R$ 9,6 milhões aprovados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), via Badesul. “Esse recurso vem também alavancar a economia da região. Estamos esperando a licença de instalação pela Fepam, o que deve sair em breve. Saindo essa liberação, iniciamos a obra, acrescenta Pacheco.

A intenção é de criar, provavelmente, uma marca própria para os novos produtos, que também vão divulgar o nome da COTRIFRED. Inicialmente, a indústria vai produzir queijo muçarela, já que a industrialização pode ser feita um dia depois do recebimento da matéria-prima. Depois, será ampliada a gama de itens, com industrialização de queijo prato, creme de leite, ricota, entre outros.

– Estamos nos empenhando para obter a inspeção federal. Não queremos ficar limitados, como no caso do abatedouro, ao município, pois isso, impede o crescimento dos negócios. Inclusive, futuramente, temos foco na exportação. Já definimos, praticamente, um mercado para distribuição. Além dos nossos mercados, nos oito municípios de abrangência da COTRIFRED, temos a rede Agro, que é uma rede das cooperativas, garante o presidente da cooperativa.

Inicialmente devem ser gerados 28 empregos diretos, que podem chegar a 40, quando a indústria estiver com 100% da capacidade em operação. Outras vantagens será o atendimento aos associados que trabalham com a produção de leite e fomento às pequenas propriedades.