Exportações de cooperativas brasileiras crescem 33% até julho
Dados do Ministério do Desenvolvimento mostram que a balança comercial das cooperativas acumulou um saldo positivo de US$ 3,07 bilhões de janeiro a julho
As exportações das cooperativas brasileiras nos primeiros sete meses deste ano somaram US$ 3,265 bilhões e cresceram 33,1% em relação ao desempenho de igual período do ano passado. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) mostram que a balança comercial das cooperativas acumulou um saldo positivo de US$ 3,07 bilhões de janeiro a julho de 2011, com incremento de 33,5% em relação ao ano passado.
Na opinião do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, o cenário de expansão deve se manter nos próximos meses.
– Estamos otimistas com o fechamento do ano. Com esse desempenho, nossa expectativa é obter um novo recorde no final de 2011 e registrar US$ 5 bilhões em vendas ao Exterior – disse.
Segundo a OCB, na relação dos principais compradores dos produtos cooperativistas, a China ocupou a primeira colocação, com US$ 361,7 milhões, representando 11,1% do total exportado.
– Assim, os chineses passaram a Alemanha, que, até o primeiro semestre, aparecia como principal mercado. Entre janeiro e julho de 2011, os alemães adquiriram US$ 329,8 milhões em itens da pauta das cooperativas, o correspondente a 10,1%.
O açúcar refinado foi o produto a gerar mais receita para as cooperativas, fechando o período com US$ 567,9 milhões, respondendo por 17,4% do montante. Na sequência, aparecem café em grão (US$ 413,4 milhões; 12,7%); soja em grão (US$ 408,4 milhões; 12,5%); açúcar em bruto (US$ 368,4 milhões; 11,3%) e farelo de soja (US$ 321,8 milhões; 9,9%).
Entre os Estados exportadores, o Paraná continua em primeiro lugar, com US$ 1,125 bilhão, representando 34,5% do total. São Paulo aparece em segundo, com US$ 1,070 bilhão e 32,8%; Minas Gerais, em terceiro, com US$ 418,5 milhões e 12,8%; Rio Grande do Sul, em quarto, com US$ 268,4 milhões e 8,2%; e Santa Catarina, em quinto, com US$ 153,4 milhões e 4,7%.