“Já estão liberados R$ 150 milhões para fazer o Pepro e R$ 250 milhões para repor estoques, garantindo o preço mínimo para o produtor”, garante o ministro Geller.
O ministro da Agricultura, Neri Geller, disse, nesta quinta-feira (4/9) que está “muito otimista” em relação ao desempenho da safra 2014/2015. Na avaliação dele, deve se confirmar a previsão de produção de 200 milhões de toneladas de grãos.
“Estamos muito otimistas com relação à próxima safra e bem modestos. Acho que se confirmam os 200 milhões de toneladas”, afirmou, em visita à Expointer, em Esteio (RS).
O ministro da Agricultura informou que o governo está consolidando os números para a safra de grãos 2013/2014, cujo calendário terminou em junho. Segundo Neri Geller, o volume de produção deve fechar próximo dos 194 milhões de toneladas.
“A segunda safra teve início de previsão de queda em função de excesso de chuva em algumas regiões do Centro-oeste e seca em outras. Mas acabou se consolidando uma super safra.”
Mercado
Com relação ao mercado, Geller ressaltou que as perspectivas não são “tão fortes” para o ano que vem, especialmente em relação ao milho. No entanto, garantiu que o governo vai manter a atuação no segmento, especialmente no apoio à comercialização do cereal.
“Está funcionando muito bem. Vamos fazer até R$ 300 milhões de subvenção para escoamento da safra seja de Mato Grosso, de Goiás e agora na Bahia”, disse ele.
Para o Rio Grande do Sul, sinalizou que o governo “está preparado” para apoiar o setor de trigo, que, nos últimos meses vinha criticando o governo em função dos efeitos da retirada temporária da tarifa de importação do cereal de fora do Mercosul.
“Já estão liberados R$ 150 milhões para fazer o Pepro e R$ 250 milhões para repor estoques, garantindo o preço mínimo para o produtor”, garantiu o ministro.
Geller também destacou a atuação da instituição da consolidação de mercados internacional. Mencionou a liberação da soja Intacta RR2 Pro – produzida pela Monsanto – por parte da China e o reconhecimento risco insignificante para mal da vaca louca atestado pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
“Fala-se em Ministério, Super Ministério, mas o Ministério está fazendo a sua parte”, disse ele.
*com informações da Rádio Agert (RS)