Mais de 400 pessoas participam do III Seminário de Agroecologia do Alto Uruguai. O evento começou ontem em Erechim e se estende até o fim da tarde de hoje. Com a temática "Agroecologia e as mudanças climáticas" reúne acadêmicos de ciências agrárias, estu

Mais de 400 pessoas participam do Terceiro Seminário de Agroecologia do Alto Uruguai. O evento começou ontem em Erechim, no Salão de Atos da URI, e se estende até o fim da tarde de hoje. Com a temática  "Agroecologia e as mudanças climáticas" reúne acadêmicos de ciências agrárias, estudantes, produtores e técnicos. 

Para o professor Sérgio Martins, um dos palestrantes, o aquecimento global avançou muito nos últimos 30 anos. "Temos que assumir a nossa responsabilidade neste crescimento acelerado", alerta ao se referir à relação do fenômeno com o desenvolvimento do cenário da Agroecologia. Para Martins, a Agroecologia tem que se abrir, passando pela produção de conhecimento e metodologias, e avançar tanto na parte acadêmica como nas políticas públicas. "A Agroecologia brasileira é referência na América Latina Europa, na sua capacidade de mobilização social e de políticas públicas. Mesmo assim, ainda temos muito no que avançar", afirmou.

O pesquisador da Embrapa Trigo, Anderson Santi, chamou a atenção para degradação do solo, mudanças nos sistemas agrícolas, práticas agrícolas que favorecem o sequestro de carbono no solo e para a rotação de culturas.

O professor da Universidade do Chile, Luiz José Morales Salinas, debateu sobre mudanças climáticas e agricultura sustentável. Já o pesquisador Gustavo Schicdeck, da Embrapa Clima Temperado, apresentou a minhocultura na propriedade agroecológica. A programação seguiu com relatos de experiências de produtores.


A programação desta sexta-feira terá palestras em comunidades rurais de Erechim, Três Arroios e Barão de Cotegipe.

O III Seminário de Agroecologia é promovido pela Emater/RS-Ascar, Núcleo de Agroecologia do Alto Uruguai, Centro de Apoio ao Pequeno Produtor (CAPA), Cetap, Ecovida, Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Universidade Fronteira Sul (UFFS), Governo do Estado, Prefeitura de Erechim, Sutraf, URI Erechim, Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB) e Coletivo Educador do Alto Uruguai.

Fonte: http://pecuaria.ruralbr.com.br/noticia/2014/09/residuo-de-cevada-e-mais-vantajoso-que-milho-como-for