O começo do fim das sacolas plásticas de supermercados
O meio ambiente vem se tornando "a bola da vez" no mundo inteiro e é fato, está todo mundo engajado em fazer algo de diferente. O uso das sacolas plásticas para embalar produtos em supermercados deve gerar muitos milhões para a indústria plástica, mas ela terá que se focar em outros negócios com o plástico para enfrentar a variável ambiental que as empresas estão adotando.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Brasil consome a cada ano 12 bilhões de sacolas plásticas. Cada brasileiro usa em torno de 66 unidades por mês. Como se trata de um material que exige longo tempo para decomposição, estimado em cerca de 500 anos, o plástico acaba provocando danos muitas vezes irreparáveis ao meio ambiente.
Já existem muitas campanhas alertando a população sobre a importância de reduzir o consumo de sacolas plásticas, recomendando que a população não utilize esse tipo de material, sempre que for possível, para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo.
Na Europa, várias redes de supermercados e cidades não dão sacolas plásticas, elas podem até ser compradas, mas a um preço relativamente alto e bem mais resistentes que as sacolinhas dos supermercados brasileiros. Essa é uma tendência mundial. No ano passado, a China proibiu o uso de sacolas plásticas. Lembrando que lá o consumo era de 3 bilhões de bolsas descartáveis por dia.
No Brasil, por força de lei, as sacolas plásticas foram abolidas dos supermercados de Belo Horizonte. Em São Paulo, acontecerá o mesmo a partir de 2012. A tendência é que, mais cedo ou mais tarde, todo o Brasil copie a medida. O meio ambiente agradece.