Para presidente de entidade, crise de 2011 foi a pior da suinocultura

Losivanio Luiz de Lorenzi, da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, acredita que custo da produção e falta de políticas públicas motivaram cenário

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACSS), Losivanio Luiz de Lorenzi, fez um balanço de 2011 em entrevista à assessoria de comunicação da ACSS. Para Lorenzi, o ano é considerado um dos mais difíceis para os produtores.

Para se manterem na atividade, muitos suinocultores da região de Santa Catarina migraram para o sistema de integração. O alto custo de produção, devido ao preço do milho e do farelo de soja, o embargo da Rússia às carnes brasileiras, a falta de políticas públicas, os tributos e a recessão foram os principais motivos elencados pelo presidente da entidade.

– Foi sim a maior crise já enfrentada pelo setor. Nos últimos anos, nossa atividade passou por momentos difíceis onde nós produtores descapitalizamos, não conseguindo honrar nossos compromissos financeiros, tendo que renegociar nossas dívidas; a falta de mercado externo, o excedente de produção por aumento de plantel e aumento de peso de abate, sobrecarregaram o mercado interno de carne, mantendo os preços em patamares de muito prejuízo – analisou.

Sobre as perspectivas para 2012, Lorenzi acredita que a crise nos países desenolvidos abrirá espaço para o mercado brasileiro. O presidente da ACSS ainda destacou a certificação diferenciada para animais em Santa Catarina como aposta de reconhecimento da excelência do produto catarinense no Brasil.

Fonte: ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DOS CRIADORES DE SUÍNOS