Psquisadores começam a coletar amostras de leite para análise. A intenção é descobrir se existem fatores de risco que facilitam a ocorrência de resíduos e contaminantes na cadeia da pecuária de corte e leite.
A Embrapa Pecuária Sul, com sede em Bagé, começou nesta terça-feira (16/09), em Ijuí, a coleta das amostras de leite que serão analisadas em pesquisa sobre a cadeia pecuária no Rio Grande do Sul. Os pesquisadores têm interesse em descobrir se existem fatores de risco que facilitam a ocorrência de resíduos e contaminantes na cadeia da pecuária de corte e leite. Para a análise da cadeia produtiva do leite, as primeiras amostras começaram a ser coletadas em seis pequenas propriedades rurais da Rede Leite – Programa em Rede de Pesquisa - desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do RS -, da qual fazem parte nove instituições de ensino pesquisa e extensão rural, entre elas, a Embrapa.
O pesquisador e médico veterinário Sérgio Juchem é um dos responsáveis pela coleta e análise das amostras. "Queremos responder a duas perguntas: precisamos nos preocupar com as micotoxinas no leite e, em caso afirmativo, qual o tamanho da nossa preocupação?", disse o pesquisador da Embrapa. O leite, segundo Juchen, pode ser um concentrador de micotoxinas (substâncias produzidas por fungos).
A Emater/RS-Ascar ajudou a selecionar as propriedades desejadas pela Embrapa. "As propriedades devem ser representativas de cada região", disse Juchem.
Em Ijuí, o médico veterinário Oldemar Weiller e a extensionista de Bem-Estar Social Roseli Noronha, ambos da Emater/RS-Ascar, acompanharam, na manhã de terça-feira, a coleta de leite na propriedade de Gilson Assmann, localizada em Linha Sete Leste.
No Noroeste gaúcho, ainda serão coletadas amostras de leite em Catuípe, Bozano, São Martinho e Sede Nova. Daqui a dois anos, em setembro de 2016, o projeto de pesquisa erá chegado ao fim e os resultados, segundo Juchem, serão divulgados pela Embrapa.