Representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Sul (Fetraf-Sul) estiveram reunidos na quarta-feira com o presidente da Câmara, Marco Maia.

A entidade, que reúne mais 150 sindicatos de trabalhadores do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, veio pedir o apoio da Câmara para medidas que viabilizem a renegociação de dívidas dos agricultores familiares.
 
A entidade adverte que, apesar de um anúncio de taxas de juros menores e de R$ 16 bilhões para o Plano Safra 2011/2012 feito pela presidente Dilma Rousseff, a Fetraf-Sul avaliou que o endividamento do segmento não foi resolvido. Os agricultores familiares querem a unificação dos contratos de empréstimo, com parcelamento em 15 anos e bônus de 30% de desconto para os que pagarem em dia as parcelas, além de remissão de R$ 12 mil para todos os contratos.
 
Principais reivindicações

Ontem, os representantes da entidade estiveram reunidos com o presidente da Central Nacional de Abastecimento (Conab), Evangevaldo Moreira dos Santos, para discutir a implementação de programas da empresa para agricultores familiares.
 
Além das ações para reduzir o endividamento dos produtores, estão entre as reivindicações da entidade a garantia de renda, regras claras para a sucessão de propriedades e a implantação de programas habitacionais. Outra preocupação dos agricultores familiares é a definição de uma política de preços mínimos, com valores regionalizados de acordo com o custo da produção.
 
No caso dos programas habitacionais, a Fetraf-Sul alega que o Programa Nacional de Habitação Rural tornou mais lenta a liberação de recursos para a construção de moradias. A entidade quer o apoio dos parlamentares para tornar mais ágeis as ações vinculadas ao programa.



 

Fonte: Portal do Agronegócio