Setor lácteo busca política de incentivo
Evolução da qualidade de matéria-prima, adequação de indústrias e equilíbrio de tributos aos de estados concorrentes são os principais pontos do estudo que deve pautar a construção de uma política para o setor de lácteos do Rio Grande do Sul. A proposta, desenhada pelo Conseleite, foi apresentada segunda-feira à Secretaria da Fazenda e, nos próximos dias, deve ser levada também para as secretarias de Desenvolvimento Rural, Agricultura e a de Desenvolvimento e Promoção do Investimento. O presidente do Conseleite, Carlos Feijó, disse que essa iniciativa reflete o momento de aglutinação do setor, em que a cadeia se uniu para dialogar com o governo. Hoje o setor comemora o Dia Estadual do Leite, instituído como a terceira quarta-feira do mês de setembro, de acordo com a lei 12.365/2005.
Com a atuação de 120 mil produtores no Estado, o setor quer incentivo para aprimorar o melhoramento genético com o objetivo de elevar a produção de sólidos do leite. Segundo o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini, para isso serão necessárias linhas de crédito que estimulem a substituição de animais, o que deve ser feito progressivamente, e adequação de unidades industriais. A tributação também está entre as prioridades do segmento. "Enquanto não houver equilíbrio, que se estabeleçam mecanismos para minimizar o impacto de medidas de outros estados", sugere Feijó. Palharini explica que junto com a Fazenda o setor busca adequação para equilibrar competitividade e recolhimento de impostos.
Aproveitando a data alusiva, a nutricionista Silvana da Cunha Espinosa lembra que o recomendado é consumir, no mínimo, de 2 a 3 porções de leite ou seus derivados por dia. "O leite é um dos alimentos mais completos."