Soja brasileira mantém patamares recordes de preços
Alta é explicada pela aquecida demanda pela soja brasileira, devido à expectativa de redução da safra da América do Sul e às incertezas sobre a safra norte-americana
Os preços da soja no Brasil continuam em patamares recordes, de acordo com levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A alta se deve à aquecida demanda pela soja brasileira, devido à expectativa de redução da safra da América do Sul e às incertezas sobre a safra norte-americana.
Os bons preços podem fazer com que a redução de área nos Estados Unidos seja menor que a prevista pelo USDA. Enquanto isso, processadoras nacionais tentam elevar seus estoques do grão, se programando para o segundo semestre, quando tudo indica que haverá pouca disponibilidade de soja. Deste modo, aumenta a disputa pelo produto.
Entre 13 e 20 de abril, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) avançou 0,87%, fechando a R$ 60,50 por saca de 60 quilos na última sexta, dia 20. Já ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o mesmo indicador fechou a US$ 32,30 por saca de 60 quilos na sexta, baixa de 1% no período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador Cepea/Esalq, subiu 1,36% entre 13 e 20 de abril, indo para R$ 58,01 por saca de 60 quilos na sexta.